Ela tem sentimentos, diz mãe sobre filha com diagnóstico de anencefalia

Os pais de uma criança de 2 anos, que teve anencefalia (ausência de cérebro) diagnosticada durante a gravidez, acompanham, com a filha, o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que pede a liberação da interrupção da gravidez de feto sem cérebro.

Apesar do diagnóstico de anencefalia, Vitória nasceu com um resquício de cérebro e couro cabeludo (acrania), conforme especialistas. Eles informaram que trata-se de uma "sobrevida vegetativa" e a mãe poderia ter pedido a interrupção da gravidez por conta do diagnóstico - confira abaixo opiniões de médicos sobre o caso.

A mãe da menina, Joana Croxato, contou que a família saiu de São Paulo para acompanhar o julgamento e afirmou que nunca pensou em abortar durante a gravidez mesmo após a confirmação da anencefalia por meio de exames. Ela afirmou não pertencer a nenhuma entidade ou grupo contra o aborto.

"Ela é uma criança com deficiência neurológica e precisa de estimulação, porém ela não é um vegetal, não é uma coisa. Ela é um ser humano com sentimentos", disse.

Manifestantes contrários ao aborto de anencéfalos diante da sede do STF, em Brasília
(Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)



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por
G1